Ação Civil Pública pediu o fim da atividade sob o argumento que são necessárias medidas eficazes para proteção dos mamíferos
Da Redação
Foto: APA da Baleia Franca
A justificativa do Instituto Sea Shepherd Brasil - Instituto Guardiões do Mar para ingressar com uma Ação Civil Pública e que são necessárias medidas eficazes para proteção dos mamíferos e que o turismo de observação atrapalha as baleias, que vem a costa brasileira para se reproduzir. A atividade está suspensa até que se faça um estudo confirmando sobre a proteção às baleias.
O turismo de observação e é regimentado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodeversidade (ICMBio), sob o projeto APA da Baleia Franca. A decisão da justiça prevê, inclusive, a fiscalização de embarcações nos limites e zona de amortecimento da APA da Baleia Franca.
“Não existe uso letal para nenhuma espécie. As embarcações seguem as regras do artigo 1.147 do Ibama sobre aproximação e distância das baleias e recebem vistorias da Marinha do Brasil”, justifica a chefe da unidade da APA da Baleia Franca, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha.
A temporada de observação inicia em junho e segue até novembro. Até novembro, três embarcações levavam turistas para ver as baleias em alto mar em Imbituba e Garopaba. “Essa atividade tem todo o funcionamento regrado por leis, além disso, aquece a temporada de inverno. Só no ano passado, foram quatro mil visitantes nesta época”, explica Maria Elizabeth.
A ação cabe recurso e a APA da Baleia Franca, juntamente com ICMBio, vão recorrer.
Fonte;http://www.jornalnh.com.br/meio-ambiente/454338/justica-proibe-turismo-de-observacao-de-baleias-franca-no-litoral-catarinense.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário