segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cobras fêmeas que se reproduzem sem o macho são descobertas nos EUA


Caso é raro em vertebrados e só tinha sido observado em animais em cativeiro. Pesquisadores afirmam que descoberta pode mudar compreensão sobre reprodução animal

BBC 
Tom Spinker/Flickr
Segundo cientistas, fenômeno não pode mais ser considerado 'novidade evolutiva'

Uma espécie de parto virgem foi encontrado em vertebrados selvagens pela primeira vez, por pesquisadores americanos da Universidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma.
Os cientistas encontraram fêmeas grávidas de víboras norte-americanas e analisaram geneticamente os filhotes, o que comprovou que elas são capazes de se reproduzirem sem o macho.
O fenômeno se chama partenogênese facultativa e só foi registrado antes em espécies em criadas em cativeiro.
Os cientistas dizem que a descoberta pode mudar a compreensão atual sobre a reprodução animal e a evolução dos vertebrados.
Até hoje, pensava-se que era extremamente raro que uma espécie normalmente sexuada se reproduzisse assexuadamente.
Identificadas primeiro em galinhas domésticas, os "partos virgens" foram também registrados recentemente em algumas espécies de cobras, tubarões, lagartos e pássaros. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Especiação...


O mecanismo responsável pela formação de novas espécies é denominado especiação. Esse mecanismo envolve cinco etapas principais, sendo que a última delas já conhecemos: o estabelecimento de algum tipo de isolamento reprodutivo, que é o indicador da formação de novas espécies.
As principais etapas da especiação são descritas a seguir:
a) Uma população inicial é dividida em dois grupos através de uma barreira física (rio, deserto, cadeia de montanhas). Essa condição é denominada isolamento geográficoimpedindo a troca de genes entre indivíduos dos dois grupos.
b) Cada ambiente pode ter diferenças (de umidade, relevo, vegetação, etc.), apresentando diferentes critérios de seleção natural. Surgem diferentes tipos de mutantes em cada grupo; eles sofrem a atuação da seleção natural específica em cada local. Mutantes com características favoráveis sobrevivem e se reproduzem. Depois de muitas gerações, o gene mutante pode predominar no grupo.
c) Formam-se novas raças ou subespécies. Apesar das diferenças, organismos dos dois grupos apresentam ainda capacidade potencial de cruzamento e de formação de descendentes férteis.
d) Com o passar do tempo, ocorrem mais mutações submetidas à seleção naturalprópria de cada ambiente. As diferenças entre os dois grupos ficam maiores.
e) As populações entram em contato. Apesar disso, são incapazes de gerar descendentes férteis. Foi estabelecido, portanto, um isolamento reprodutivoindicando a formação de novas espécies.
Os esquemas a seguir mostram exemplos do processo de especiação a partir de populações que vivem numa certa área (continente).

Especiação - Sistema COC de Educação e Comunicação

sábado, 15 de setembro de 2012

A Enseada (The Cove) - Legendado PT-BR



Um grupo de ativistas enfrenta perigos como a máfia japonesa, policiais e pescadores para chegar a uma pequena baía em Taiji, no sul do Japão, e assim conseguir registrar o extermínio sangrento de golfinhos, usados para vários fins, entre eles comida para as crianças nas escolas, sem que observem o nível de toxinas presentes nas carnes. As cenas são reais e chocantes.

Título original: (The Cove)

Lançamento: 2009 (EUA)

Direção:Louie Psihoyos

Atores:Joe Chisholm, Mandy-Rae Cruikshank, Charles Hambleton, Simon Hutchins.

Duração: 92 min

Gênero: Documentário

Campanha Nacional Contra o FINNING ๑۩۞۩๑Raphael.Peixinho๑۩۞۩๑



Os tubarões surgiram há 300 milhões de anos. Hoje em dia são conhecidas 350 espécies, a maioria é inofensiva ao homem.
Vertebrado elasmobrânquio, parente próximo das raias e, como estas, diferentes dos peixes, pela contração da coluna vertebral, estruturadas por meios de cartilagens.
Ainda são de nota, nos tubarões, os dentes, nascidos em fileiras sobre a membrana mucosa que reveste a boca.
Esta, situada na parte inferior da cabeça tem a forma de uma ferradura.
As ovas permanecem freqüentemente no interior do corpo das fêmeas até o término do desenvolvimento do filhote, que nasce cm aspectos muito semelhantes aos da mãe.
Os tubarões pequenos, como o cação, vivem nas proximidades do litoral, enquanto os de grande porte habitam a maior parte dos mares temperados e quentes.

Entretanto, a maioria dos grandes tubarões costuma ser encontra em alto mar. Por exemplo, o tubarão gigante, ou tubarão baleia, que pode atingir até 20 metros mais comuns nas águas americanas.
Entre as espécies francamente perigosas, devem ser mencionados, em primeiro lugar, o Tubarão Branco, também denominado anequim ou arlequim, da família dos amnídeos.
Em 1970, foi descoberto o tubarão tigre, ou tubarão adormecido. Pensava-se que esta era uma espécie muito perigosa de tubarões, mas vivem em cavernas, sem nadar. O fato de serem adormecidos justifica-se pelo alto teor de oxigênio na região, o que permite a ele respirar mais facilmente sem nadar. Isso também provoca um efeito narcótico agradável a ele.
O comportamento do tubarão longe do elemento humano é provavelmente muito simples. Quando complicamos o ambiente onde ele está nadando, incluindo todos esses curiosos campos elétricos, que durante a sua evolução ele nunca conheceu, reage estranhamente. Nós imaginamos que o tubarão é um animal louco, feroz, maníaco, na verdade está reagindo aos estímulos sensoriais que ele desenvolveu durante centenas de milhões de anos.
Durante a 2º guerra mundial, caçava-se tubarões para retirar o óleo do seu fígado para a lubrificação dos aviões. Hoje em dia, o óleo de fígado de tubarão tem uso médico.
No Japão a carne de tubarão é bastante consumida, sendo feito um bolo que pode ser consumido como petisco. A pele de tubarão recebe um tratamento especial e é utilizada como couro, confeccionando-se bolsas, carteiras e sapatos, que são comercializados a um preço bastante elevado.
Os tubarões enxergam razoavelmente bem, eles usam os olhos para localizar sua presa, depois ele confia quase que totalmente no seu tato. São atraídos por sons de pulsos regulares e de baixa freqüência. Ao contrário do que dizem, estes sons não afastam os tubarões, os aproximam mais.
A mordida de um tubarão tem uma força de 560kg/cm2, força suficiente para arrancar um braço humano.
Pensamos que devido à sua anatomia o tubarão poderia capturar somente o que estivesse abaixo dele, na direção de sua boca, mas, durante a captura de sua presa, ele levanta seu focinho, sua mandíbula é deslocada para fora, e seus dentes “arremessados” para fora. Seus olhos são recobertos por uma membrana semelhante à nossa pálpebra que protege quando a presa e debate.
Durante a época do acasalamento, os tubarões machos vão para onde as fêmeas estão. Os tubarões machos mordem a nadadeira ventral da fêmea, segundo especialistas algumas espécies, chegam a ter a pele 2 vezes mais espessas para suportar as modidas.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lágrimas de Sereia "plastic Pellets" ou Esférulas plásticas.

Lágrimas de sereia

Marcus Fernandes


Créditos: Lágrimas de sereia 

Antes de atingir o oceano e seguir flutuando até formar as chamadas ‘ilhas de lixo’, os detritos, principalmente plástico, tem como destino às praias. Aqui mesmo no litoral paulista é possível encontrar esse tipo de resíduo. Se você olhar atentamente, vai perceber que esse tipo de contaminação já se faz presente nas areias das praias da região. Aliás, você pode encontrá-las em praticamente todas as praias do mundo.



São pequenas bolinhas, que podem ser brancas, meio amareladas ou mesmo coloridas, tendo entre um e cinco milímetros de diâmetro – cabem na ponta do seu dedo.

Se você já viu essas bolinhas, que se misturam de forma quase imperceptível na areia, saiba que elas não são naturais e recebem vários nomes: pellets, nibs ou, mais poeticamente, ‘lagrimas de sereias’.

O que são? Nada mais, nada menos do que plástico, em geral polipropileno ou polietileno. É dessa forma, em pellets (bolinhas ou grânulos, em inglês) que a matéria prima dos produtos plásticos é fabricada nas indústrias químicas. Separados em mais de 40 diferentes tipos, esses grãos são então transportados pelo mundo inteiro.

Quando chegam às fábricas, eles são colocados em máquinas que darão o formato final desejado, tais como copinhos, garrafas, baldes, mamadeiras, isolantes de fiação, réguas, canetas, bolas, seringas, bonecas enfim, milhares de produtos presentes no nosso cotidiano ´´ um processo que cresceu vertiginosamente a partir do final da 2ª Guerra Mundial, quando os polímeros começaram a ser produzidos em larga escala, provocando uma profunda mudança no cotidiano da humanidade.

Santos é escolhida

Hoje, os minúsculos pellets são um problema mundial, com vários estudos publicados, principalmente no Japão, Estados Unidos e Europa.

No Brasil, onde há apenas registros esporádicos, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram no ano passado o primeiro levantamento sistemático desses resíduos nas areias das praias da região.

Em Santos, Cidade escolhida como base para o início da pesquisa, as primeiras coletas indicaram a presença de até 20 mil pellets por metro cúbico de areia em determinados trechos da orla. O número pode impressionar, mas, por enquanto, não há como comparar com outras regiões.

“Isso só será possível a partir do final deste ano e ao longo de 2010. Até lá, nosso trabalho tem como objetivo refinar o método de coleta na areia”, afirma Alexander Turra, do Instituto de Oceanográfico da USP (IOUSP), coordenador do estudo (veja quadro ‘Como é feita a pesquisa’).

Soluções

Essa primeira fase do trabalho, que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), ficará restrita à Baixada Santista. Em seguida, será expandida para todas as praias do Estado, cuja previsão é estar concluída em 2011, desta feita com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Só então, avalia Turra, será possível saber a real distribuição deste microlixo em todo o litoral paulista, inclusive identificando as áreas mais impactadas.

“A partir daí, nosso objetivo é conversar com todos os agentes envolvidos e buscar soluções. Hoje, em princípio, é praticamente impossível pensar em recolhê-los das praias. O ideal seria identificar as fontes de origem e agir conjuntamente para minimizar a dispersão dos pellets”.

 

 

- Como é feita a pesquisa

Atualmente, a equipe do IOUSP recolhe os pellets utilizando uma cavadeira manual, tipo trado (uma mistura de cavadeira com broca), muito usada nas praias para fincar as traves de campos de futebol, por exemplo. Os pesquisadores escolhem ao acaso partes da praia e cavam até a profundidade de um metro. Em seguida, a areia é colocada em um balde com água do mar para que as bolinhas flutuem. O próximo passo é coletar, contar e etiquetar os pellets. No laboratório, eles são separados por cor, tamanho e grau de desgaste, possibilitando aos cientistas descobrirem de que tipos de polímeros são feitos. Até agora, segundo Alexander Turra, cerca de 90% é composto por polipropileno (material utilizado na confecção de potes, tampas, móveis plásticos, corpos de eletrodomésticos, utilidades domésticas, peças automobilísticas etc) e polietileno (matéria-prima de baldes, garrafas, revestimentos de fios e cabos elétricos, produtos de limpeza, de higiene etc). 

 




Não é Neve! São 'Lágrimas de Sereia' Tóxicas!


Isso não é neve! São centenas de milhões de minúsculas partículas de plástico que foram levadas para a orla marítima de Hong Kong, durante o pior tufão a atingir a metrópole, em 13 anos. Elas são chamadas de nurdles, ou lágrimas de sereia. E se as sereias fossem reais, neste momento elas estariam chorando.

As partículas são potencialmente tóxicas e os ambientalistas estão dizendo que a limpeza pode levar meses. O dano pode durar anos.

Um contêiner que transportava esse material, bateu contra um navio e derramou a carga.

"Então, como podemos ver, esse é o contêiner atrás de nós e está realmente começando a quebrar. Está espalhando todo o conteúdo abaixo de onde nós estamos", mostra o ambientalista Gary Stokes, representando a Sea Shepherd Conservation Society.

Agora, as margens estão tomadas por quase 150 toneladas de lágrimas de sereia.

A Sinopec, da China Petroleum and Chemical Corp, produziu esse material. De acordo com a companhia, as partículas plásticas não são tóxicas ou perigosas, por si mesmas.

No entanto, ao longo do tempo, elas podem absorver as toxinas e poluentes que podem envenenar a cadeia alimentar, se ingeridas.

"Nós conversamos com o cientista chefe, o capitão Charles Moore, ele comentou sobre isso e disse que era realmente o pior derramamento de plástico documentado que ele já havia visto. Então, é algo que é completamente sem precedentes. As pessoas não têm planos de ação sobre como limpar tudo isso e é nesse sentido que nós estamos trabalhando com o governo para tentar uma ação", contou Gary Stokes.

Já se passou mais de uma semana desde o vazamento e a marinha e o departamento de proteção ambiental de Hong Kong estão trabalhando para limpar a bagunça. No domingo, o Departamento de Proteção Ambiental disse que a qualidade da água não foi afetada.

Do ateísmo à crença

image

O genoma humano é formado por todo o DNA de nossa espécie;
é o código de hereditariedade da vida. O texto recém revelado
apresentava 3 bilhões de letras, escrito num código
estranho e enigmático composto de quatro letras. A complexidade
das informações contidas em cada célula do corpo humano
é tamanha e tão impressionante que ler uma letra por segundo
desse código levaria 31 anos, dia e noite, ininterruptamente.
Se imprimíssemos essas letras num tamanho de fonte
regular, em etiquetas normais, e as uníssemos, teríamos como
resultado uma torre do tamanho aproximado de um prédio de
53 andares. Pela primeira vez naquela manhã de verão, aquele
enredo fabuloso, que continha todas as instruções para construir
um ser humano, encontrava-se disponível para o mundo.
Como líder do Projeto Genoma Humano internacional, no
qual me empenhei por mais de uma década a fim de revelar a
seqüência do DNA, fiquei ao lado do presidente Bill Clinton, no
Salão Leste da Casa Branca, juntamente com Craig Venter, o
líder de uma empresa concorrente do setor privado. O primeiroministro
Tony Blair estava conectado ao evento via satélite, e
as comemorações aconteciam em várias partes do mundo.
Clinton iniciou o discurso comparando o mapa da seqüência
do genoma humano ao que Meriwether Lewis desdobrou diante
do presidente Thomas Jefferson, naquele mesmo recinto, quase
duzentos anos antes.
— Sem dúvida — afirmou Clinton —, trata-se do mapa mais
importante e mais extraordinário já produzido pela humanidade.
No entanto, a parte de seu discurso que mais chamou a atenção
do público saltou da perspectiva científica para a espiritual.
— Hoje — disse ele —, estamos aprendendo a linguagem
com a qual Deus criou a vida. Ficamos ainda mais admirados
pela complexidade, pela beleza e pela maravilha da dádiva
mais divina e mais sagrada de Deus............Leia o livro
Link para o livro:

http://www.facebook.com/l/EAQHKfpEfAQH1PGgRH6u2nSPFcUsHPeN1hdxMvWKj--yrXQ/www.congregafacil.com/Francis%2520Collins%2520-%2520A%2520Linguagem%2520de%2520Deus.pdf

Plastic Pellets "esférulas plasticas"




Danilo Balthazar Silva, fala sobre as esférulas plásticas, me ajudou muito com meu trabalho.
valeu Danilo.


Danilo Balthazar Silva é doutorando no Laboratório de Manejo, Ecologia e Conservação Marinha do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP). Ele trabalha com a abundância, distribuição espacial e dispersão de Plastic Pellets (ou grânulos plásticos) no litoral do estado de São Paulo e é orientado pelo Prof. Dr Alexander Turra. Se desejar informações adicionais, contate Danilo pelo e-mail danilobalthazar@usp.br.

Pelotas de plásticos "plastic pellets".....


Problema de Hong Kong pelota de plástico

Cobertas de neve costas não exatamente gritar Hong Kong no verão.
Mas depois de intemperismo os 140 mph ventos de Typhoon Vincete , a pior tempestade em 13 anos, os moradores viram suas praias favoritas fim de semana se transformar em aterros brancas de plástico .

Um voluntário coleta pelotas plásticas lavadas-se em um banco de Lamma Island durante uma operação de limpeza em Hong Kong, no domingo. (Kin Cheung - AP)
Durante tufão de julho, um barco que transportava sacos de pellets de plástico largo da costa de Hong Kong foi abalada pelos ventos do furacão de categoria 4, abandonando cerca de 150 toneladas de neve como confete de plástico para a água circundante.
Duas semanas mais tarde, cerca de várias centenas de voluntárioscontinuam esforços de limpeza em 10 de praias de Hong Kong, vasculham areia fina para as centenas de milhões de bolinhas de plástico, que continuam a lavar-se nas costas de toda a região.
Um vídeo postado por Chris Chow Fotografia mostra locais panning a água do mar para as pelotas, também conhecido como nurdles, em um esforço para limpar uma praia.
Grupos ambientais em Hong Kong dizem que está preocupado o plástico derramado pode enxugar poluentes provenientes das vias próximas e, em seguida, ser comido por peixes. Peixes contaminados, por sua vez, representam um perigo para os consumidores.
"[As pelotas] parecem notavelmente como ovas de peixe, que é o maior problema para a maioria das espécies marinhas em torno das águas aqui e até mesmo para as aves marinhas", disse Gary Stokes da Sociedade de Conservação Sea Shepard em auto-produzido vídeo.

As pelotas de plástico branco, também conhecido como nurdles, em Lamma Island, em Hong Kong. (Kin Cheung - AP)
Os pellets de plástico, também chamados de nurdles, parecem pequenas contas, e são usados ​​para fazer muitos itens de plástico, incluindo frascos, filmes e tubos.
Raros animais marinhos, como o golfinho branco chinês, também podem estar em risco de contaminação através das pelotas, informou a Associated Press .
Este vídeo do Mar Shepard Conservation Society mostra peixe morto deitado na praia, encontrado com pequenas contas brancas de plástico em seus estômagos. A partir desta semana, apenas metade de todos os pellets têm sido recuperados .
Com as preocupações ambientais se aproximando, secretário-chefe da Região Administrativa Especial, Carrie Lam Cheng Yuet-Ngor, procurou aliviar temores tais na segunda-feira, dizendo que os pellets de plástico colocada pouco risco para a indústria de Hong Kong pesca lucrativa, que arrastou mais de $ 2 bilhões em vida marinha das águas circundantes, em 2010.
"Os grânulos não são materiais perigosos. Seus riscos para a qualidade da água, vida marinha, peixes e segurança alimentar são baixos e por isso não há necessidade de pânico ", ela disse ao jornal South China Morning Post , um jornal de língua Inglês em Hong Kong.
No entanto, os agricultores locais de peixes marinhos, que produzem cerca de 1.500 toneladas de alimentos por ano , vimos uma mudança no comportamento dos peixes sicne o vazamento. Eles teriam testemunhado uma queda no apetite seus peixes "desde o tufão, alimentos de Hong Kong eo secretário de saúde, Ko Asa homem-disse .
"Isso não é uma surpresa, porque por consumir os pellets, o peixe pode se tornar completo ou ter seus sistemas digestivos obstruída", disse Jackie Savitz, diretor sênior para a campanha Oceana.
A maioria das toxinas no oceano são hidrofóbicos, Savitz adicionado e, portanto, gravitam em torno de detritos flutuantes como o plástico. E assim por comer os pellets, os peixes não são apenas ingerindo plástico potencialmente prejudiciais, mas também os produtos químicos dos plásticos tenham absorvido.
"Os peixes são esponjas para produtos químicos no oceano", Savitz disse. "Estes peletes de plástico pode ser uma entrega de produtos químicos tóxicos mechanismof do mar para os pratos."
Enquanto o verdadeiro impacto na vida marinha continua a ser visto, funcionários do governo e ambientalistas cheguem a acordo sobre um fato: o esforço de limpeza vai demorar meses e centenas de horas-homem.

Sacos de plástico contendo pellets de plástico recolhidos por voluntários são empilhados durante uma operação de limpeza em um banco de Lamma Island, em Hong Kong, no domingo.(Kin Cheung - AP)

Darwin nas mãos de Deus!


As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução
Gabriela Carelli
Charles Darwin é um paradoxo moderno. Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes sobre os seres vivos. Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo a medicina e a biotecnologia, simplesmente não faria sentido. O enigma reside na relutância, quase um mal-estar, que suas ideias causam entre um vasto contingente de pessoas, algumas delas fervorosamente religiosas, outras nem tanto. Veja o que ocorre nos Estados Unidos. O país dispõe das melhores universidades do mundo, detém metade dos cientistas premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como pura enganação. Na semana em que se comemora o bicentenário de nascimento de Darwin e, por coincidência, no ano do sesquicentenário da publicação de seu livro mais célebre, A Origem das Espécies, como explicar a persistente má vontade para com suas teorias em países campeões na produção científica?
Para investigar a razão pela qual as ideias de Darwin ainda são vistas como perigosas, é preciso recuar no passado. Quando o naturalista inglês pela primeira vez propôs suas teses sobre a evolução pela seleção natural, a maioria dos cientistas acreditava que a Terra não tivesse mais de 6.000 anos de existência, que as maravilhas da natureza fossem uma manifestação da sabedoria divina. A hipótese mais aceita sobre os fósseis de dinossauros era que se tratava de criaturas que perderam o embarque na Arca de Noé e foram extintas pelo dilúvio bíblico. A publicação de A Origem das Espécies teve o efeito de um tsunami na Inglaterra vitoriana. Os biólogos se viram desmentidos em sua certeza de que as espécies são imutáveis. A Igreja ficou perplexa por alguém desafiar o dogma segundo o qual Deus criou o homem à sua semelhança e os animais da forma como os conhecemos. A sociedade se chocou com a tese de que o homem não é um ser especial na natureza e, ainda por cima, tem parentesco com os macacos. Havia, naquele momento, compreensível contestação científica às novas ideias. Darwin havia reunido uma quantidade impressionante de provas empíricas – mas ainda restavam muitas questões sem resposta.
O primeiro exemplar a sair da gráfica foi enviado a sir John Herschel, um dos mais famosos cientistas ingleses vivos em 1859. Darwin tinha tanta admiração por ele que o citou no primeiro parágrafo de A Origem das Espécies. Herschel não gostou do que leu. Ele não podia acreditar, sem provas científicas tangíveis, que as espécies podiam surgir de variações ao acaso. Pressionado, Darwin disse que, se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente, sua teoria poderia ser jogada no lixo. O que se encontrou em profusão foram evidências da correção do pensamento de Darwin em seus pontos essenciais. Hoje, para entender a história da evolução, sua narrativa e mecanismo, os modernos darwinistas não precisam conjeturar sobre o funcionamento da hereditariedade. Eles simplesmente consultam as estruturas genéticas. As evidências que sustentam o darwinismo são agora de grande magnitude – mas, estranhamente, a ansiedade permanece.
Outros pilares da ciência moderna, como a teoria da relatividade, de Albert Einstein, não suscitam tanta desconfiança e hostilidade. Raros são aqueles que se sentem incomodados diante da impossibilidade de viajar mais rápido que a luz ou saem à rua em protesto contra a afirmação de que a gravidade deforma o espaço-tempo. Evidentemente, o núcleo incandescente da irritação causada por Darwin tem conotação religiosa. A descoberta dos mecanismos da evolução enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus. Se Ele não é responsável por todas essas maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada indivíduo. Mas isso não explica tudo. Em 1920, ao escrever sobre o impacto da divulgação das ideias darwinistas, Sigmund Freud deu seu palpite: "Ao longo do tempo, a humanidade teve de suportar dois grandes golpes em sua autoestima. O primeiro foi constatar que a Terra não é o centro do universo. O segundo ocorreu quando a biologia desmentiu a natureza especial do homem e o relegou à posição de mero descendente do mundo animal". Pelo raciocínio do pai da psicanálise, a rejeição à teoria da evolução seria uma forma de compensar o "rebaixamento" da espécie humana contido nas ideias de Copérnico e Darwin.
O biólogo americano Stephen Jay Gould, um dos grandes teóricos do evolucionismo no século XX, morto em 2002, dizia que as teorias de Darwin são tão mal compreendidas não porque sejam complexas, mas porque muita gente evita compreendê-las. Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra. Disse a VEJA o biólogo americano David Sloan Wilson, da Universidade Binghamton: "As grandes ideias e teorias são aceitas ou rejeitadas popularmente por suas consequências, não pelo seu valor intrínseco. Infelizmente, a evolução é percebida por muitos como uma arma projetada para destruir a religião, a moral e o potencial dos seres humanos". Uma pesquisa publicada pela revista New Scientist sobre a aceitação do darwinismo ao redor do mundo mostra que os mais ardentes defensores da evolução estão na Islândia, Dinamarca e Suécia. De modo geral, a crença na evolução é inversamente proporcional à crença em Deus. Mas a pesquisa encontrou outra configuração interessante: os habitantes dos países ricos acreditam menos em Deus que aqueles que vivem em países inseguros. Isso pode significar que a crença em Deus e a rejeição do evolucionismo são mais intensas nas sociedades sujeitas às pressões darwinistas, como escreveu a revista Economist.

Fotos Latinstock e David Ball/Corbis/Latinstock

O medo do inferno
Muito religiosa, Emma, a mulher de Darwin, temia que o marido fosse para o inferno. Ela dava por certo que iria para o céu e sofria com a ideia de ficarem separados pela eternidade. À direita, a casa da família, nos arredores de Londres: nela, Darwin viveu e trabalhou por quarenta anos

A teoria da evolução causa mal-estar em muita gente – mas só algumas confissões evangélicas converteram o darwinismo em um inimigo a ser combatido a todo custo. Como essas religiões são poderosas nos Estados Unidos, é lá que se trava o mais renhido combate dessa guerra santa. Ciência e religião já andaram de mãos dadas pela maior parte da história da humanidade (veja reportagem). Mas esse nó se desatou há dois séculos e Darwin foi um dos responsáveis por esse divórcio amigável, com nítidas vantagens para ambos os lados.
Desde o ano passado, o bordão entre os criacionistas americanos é "liberdade acadêmica". A ideia que tentam passar é que o darwinismo é apenas uma teoria, não um fato, e ainda por cima está cheio de lacunas e é carente de provas conclusivas. Sendo assim, não há por que Darwin merecer maior destaque que o criacionismo. O argumento é de evidente má-fé. Em seu significado comum, teoria é sinônimo de hipótese, de achismo. A teoria da evolução de Darwin usa o termo em sua conotação científica. Nesse caso, a teoria é uma síntese de um vasto campo de conhecimentos formado por hipóteses que foram testadas e comprovadas por leis e fatos científicos. Ou seja, uma linha de raciocínio confirmada por evidências e experimentos. Por isso, quando é ensinado numa aula de religião, o gênesis está em local apropriado. Colocado em qualquer outro contexto, só serve para confundir os estudantes sobre a natureza da ciência.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sambaqui…e daí?

 

Este Domingo 09/09, fui dar uma volta pelos sambaquis de Jaguaruna (Figueirinha).. e conversando com morador local sobre a situação dos sambaquis, descubro que “eles” os moradores que colocaram cercas no entorno dos sambaquis pois frequentemente pessoas sobem para tirar fotos e ate mesmo de motocicletas como ele relatou que ja aconteceu, que ate mesmo ja propuseram aos orgãos ambientais responsáveis dar alimentação para vigias guadarem os locais,mais sem retorno e certo tambem que os moradores estão em área de Preservação Ambiental Permanente, mais pelo que notei no local se não fossem os moradores os sambaquis ja teriam sofrido degradações lastimaveis devido ao seu grande valor histórico. Seria interessante Universidades  junto a FATMA disponibilizarem estudantes de graduação para realizar trabalhos nestes sambaquis..eu fiquei por duas horas dando asas a imaginação das possibilidades que estudos destes sambaquis poderiam nos dar de informações (artefatos, urnas funebres,ceramicas, armas,utensilios..) do período.

 

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Os vestígios arqueológicos encontrados em várias regiões do Brasil - sambaquis ou concheiros, objetos de barro e de pedra, pinturas em cavernas etc. - constituem ricas fontes de informação sobre a vida dos grupos humanos que aqui viveram antes da chegada dos portugueses, em 1500.

Durante muito tempo se pensou que os casqueiros do litoral eram apenas um amontoado de conchas trazidas à costa pelas marés. Com a destruição de alguns deles para fins industriais e até para construção de estradas, descobriu-se que eram lugares arqueológicos, onde habitavam povos nômades que ali viveram em várias épocas.

Com a elevação do nível do mar, ao nível que conhecemos hoje, há cerca de 6 mil anos, o litoral que se estende do atual estado do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul passou a ser ocupado por povos que se alimentavam de frutos do mar. Embora também caçassem pequenos animais (macacos, antas, gambás, tartarugas, por exemplo) e coletassem frutos silvestres, esses povos comiam principalmente peixes e moluscos (ostras, mexilhões, berbigões etc.). Como essa fonte de alimentos nunca se esgotava, permaneciam durante milênios no mesmo lugar, perto da praia e, de preferência, próximo de algum rio.

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Os sambaquis foram sendo construídos, em sucessivas camadas, por diversos grupos humanos que habitavam vários pontos do litoral brasileiro, especialmente no sul do país. Os concheiros têm em média de 2 a 20 metros de altura e os maiores chegam a ter 100 metros de diâmetro, sendo que os mais antigos datam de 10000 anos. Cavando o interior dos sambaquis, os estudiosos puderam reconstituir a época em que lá habitaram os vários grupos, como construíram suas cabanas, como enterravam seus mortos, e sua alimentação, feita especialmente de peixes e outros frutos do mar.

Este tipo de vida, própria dos coletores de mariscos, foi encontrado não só no litoral sul e sudeste do Brasil, mas também, nos Estados Unidos, no Peru, no Chile e em regiões ao longo da Cordilheira dos Andes.

Certas ossadas encontradas comprovam também uma grande semelhança física com os povos da Patagônia. Eram baixos - o homem com 1m63cm e a mulher com 1m52cm; muitos de seus dentes eram desgastados até a gengiva, o que mostra que eram usados para abri conchas e mastigar raízes duras. Viviam em grupos pequenos, não ultrapassavam 100 pessoas por área.

Os povos dos sambaquis viveram, principalmente entre 5000 e 2000 anos atrás. Foram desaparecendo quando começaram a ser desalojados pelas tribos de índios Tupi-Guarani, vindos do interior.

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sambaqui do mundo

(praia e sambaqui da Garopaba do Sul)

Esta foto de de um anúcio para turista em Garopaba do sul, “passearem sobre os sambaquis” será correto isto?

MITOCÔNDRIAS E BACTÉRIAS PODEM TER PASSADO COMUM

Estudo ajuda a explicar a evolução dos organismos
As mitocôndrias e as bactérias marinhas SAR11 podem ter um ancestral comum, de acordo com investigadores americanos que encontraram fortes indícios da relação entre o elemento celular e o grupo de micro-organismos mais abundante na Terra. Trata-se de uma descoberta que dá novas pistas de como os organismos simples evoluíram para outros mais complexos.
Os investigadores das universidades de Oregon e do Havaí compararam os genomas mitocondriais de diversos subgrupos de eucariontes - seres vivos formados por células com uma membrana que separa o citoplasma do núcleo - e genomas de cadeias isoladas de bactérias SAR11 e, com a ajuda de programas de computadores, fizeram uma análise filogenética e completa de ambos os códigos genéticos.
Mitocôndrias terão derivado de bactérias
A equipe acredita que há biliões algumas bactérias viram-se “obrigadas" a viver dentro de outro organismo, ao perderem a capacidade para fazer a fotossíntese, conservando, porém, a sua cadeia respiratória. Englobadas por outra célula, poderiam fornecer energia e receber nutrientes, o que desencadeou um processo que resultou no que hoje se designa por mitocôndrias.
O aparecimento das mitocôndrias, presentes em organismos eucariontes e responsáveis por abastecer as células com energia, foi determinante para a vida complexa, pois foi a partir da organização do núcleo e das mitocôndrias que os organismos puderam começar a acumular genes.
 

Pertubações Antropogênicas....



Despejo de esgoto-Praia em Imbituba

Material (lixo) deixado na Praia de Itapiruba apos lual








Espécie invasora.. (Carpobrotus edulis)

Fotos por Jean Carlos R. Dos Santos


 Nome popular Chorão–da-praia
 As dunas garantem a proteção costeira e a preservação da vida selvagem, no entanto, sabe-se que as atividades humanas interferem significativamente neste ecossistema. As praias e dunas representam um enorme recurso ecológico, porém elas vêm satisfazendo apenas os interesses sociais e econômicos, sem que haja a preocupação de um gerenciamento costeiro adequado.
Fotos tiradas na Praia de Itapirubá (Imbituba)

 Esta espécie é nativa da África do sul sabe-se pelo menos que foi introduzida na Europa por volta de 1680, através da Holanda.
Por ser muito vistosa quando está em floração, começou por ser utilizada como planta ornamental, em jardins. Depois, devido á velocidade com que cobre o solo como se fosse um tapete e às suas poucas exigências de água, foi plantada em muitas dunas e taludes, para segurar as areias. Infelizmente rapidamente escapou ao controle e se naturalizou, convertendo-se em planta invasora, cobrindo extensas áreas, competindo ativamente pela luz e água com as espécies nativas dos ecossistemas costeiros dunares e rochosos, dificultando a desenvolvimento das espécies nativas.     
Esta espécie tem a capacidade de modificar o meio ambiente para melhor se desenvolver, acumulando sal, alterando o pH do solo e reduzindo a disponibilidade de nutrientes para as outras plantas. Por outro lado não ajuda em nada no suporte das areias porque as suas raízes são superficiais.                                            
 Foi evidente a falta de um estudo mais aprofundado sobre a sp. possivelmente foi introduzida por moradores da região tentando evitar a movimentação da dunas para suas residências na orla.

sábado, 8 de setembro de 2012

A Estratégia de Desenvolvimento do Ecossistema

O desenvolvimento do ecossistema ou, com é chamado mais frequentemente, a sucessão ecológica envolve mudanças na estrutura de espécies e processos da comunidade ao longo do tempo. 
Quando não é interrompida por forças extremas, a sucessão é bastante direcional e, portanto, previsível. Ela resulta da modificação do ambiente físico pela comunidade e de interação de competição e coexistência a nível de população; i.e., a sucessão é controlada pela comunidade, muito embora o ambiente físico determine o padrão e a velocidade da mudança, muitas vezes limitando a extensão do desenvolvimento. Se as mudanças secessionais são determinadas, em grande parte, por interações internas, o processo é chamado de sucessão autogênica (autogerada).
Se forças externas no ambiente de entrada (e.g.,Tempestades e Incêndios) afetam ou controlam regularmente as mudanças, existe uma sucessão alogênica (gerada externamente). Quando um novo território é aberto ou se torna disponível para a colonização (depois de um fluxo de lava vulcânica, ou num campo agrícola abandonado ou numa represa nova), uma sucessão autogênica geralmente instala-se com um metabolismo de comunidade não-equilibrado, onde a produção bruta (P) é ou maior, ou menor, do que a respiração da comunidade (R) e prossegue em direção a uma condição mais equilibrada, P = R. A proporção entre biomassa e produção (B/P) aumenta durante a sucessão até que um ecossistema estabilizado é atingido, em que um máximo de biomassa ( ou alto conteúdo de informação ) e de função simbiótica ( inter-relação de tal forma íntima entre os organismos envolvidos que se torna obrigatória) entre organismos é mantido por unidade de fluxo energético disponível.
A sequência inteira de comunidades que se substituem umas às outras numa dada área chama-se sere; as comunidades relativamente transitórias são chamadas ou estádios serais ou estádios de desenvolvimento ou estádios pioneiros. O sistema estabilizado terminal é o Clímax, o qual persiste, teoricamente, até ser afetado por grandes pertubações. Uma sucessão que começa com P > R é uma sucessão autotrófica, contrastando com a sucessão heterotrófica, a qual  começa com P < R . A sucessão num substrato previamente desocupado (e.g.,um campo de lava) é denominada uma sucessão primária, enquanto que aquela que começa num local anteriormente ocupado por uma comunidade (e.g.,uma floresta derrubada ou um campo agrícola abandonado) é denominada uma sucessão secundária.

         Apesar de os ecossistemas, não serem "superorganismos" , o seu desenvolvimento apresenta muitos paralelos com a biologia do desenvolvimento da sociedade humana.


fonte:   ODUM, Eugene P. EcologiaTradução de: Christopher J. Tribe. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 434 p. il. Título original: Basic ecology. Inclui bibliografia e índice. ISBN 85-201-0249-2.